_Aninha vai ajudar teu pai a pegar as sacolas lá no carro, por favor.

_Certo mãe, só que daqui a pouco eu quero falar com a senhora.

Depois que coloquei as sacolas em cima da pia carreguei minha mãe lá pro meu quarto.

_Mãe a senhora já gostou do seu melhor amigo?

_Pra que você quer saber disso agora?

_É porque eu acho que eu to gostando de...

_Pietro né?

_Como à senhora sabe?

_Ate que em fim! Que tu percebeste.

_Mãe, porque isso?

_Por que; misericórdia aquele menino só faltava te engolir com os olhos, toda vez que tu passa por ele parecia que tinha um imã e num desgrudava mais, teu pai é quem gosta bastante disso ele ficava quando vocês saiam “ai, ai, ai num to gostando nada desse agarramento de Pietro com Ana.” E quem acalmava a fera era eu.

“Atchin, atchin, atchin.”

_O que foi que você fez Ana pra ta espirrando?

_Era isso que eu ia dizer a senhora. Atchin. Assim que eu acordei tinha uma carta de Pietro em cima da mesinha do computador..._Contei a ela toda a história e quando fechei a boca ela tava meio abestalhada e me olhando disse:

_Ate que em fim, boa sorte viu ei eu preciso fazer o almoço, mas qualquer coisa pode me chamar._Ela me deu um beijo na testa e saiu.

Eu me deitei na cama e fui dormir, acho que no Maximo uma hora depois tinha alguém batendo na minha porta.

_Pode entrar._disse ainda sonolenta.

...

E um mês se passou e a saudade dentro do meu peito só aumentava mais e mais e a cada dia eu pensava nele lembrando as nossas risadas e do ÚNICO beijo que dei nele. E então 18 de Maio chegou...